translation Autor : Aminuddin muhammad
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O vestuário

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O vestuário

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مقالة باللغة البرتغالية يتحدث فيها الكاتب عن أهمية اللباس وفضائله، ثم وجه نصيحة للمسلمين ألا يقلدوا الكفار في ملابسهم وأن يعودوا إلى دينهم، ثم تكلم عن التقوى كنوع من اللباس المذكور فى القرآن في قوله تعالى : "ولباس التقوى ذلك خير".

    A L M A D I N A

    O VESTUÁRIO!

    Por: Sheikh Aminuddin Mohamad

    Cada Ser Humano nasce com várias necessidades básicas. De entre elas, está a necessidade de se vestir.

    Mas cobrir o corpo não é apenas uma necessidade, pois também faz parte da natureza humana tapar partes do seu corpo, para que estas não estejam expostas às outras pessoas.

    E a diferença básica entre o Ser Humano e os animais está no vestir, pois os animais não usam vestuário. Portanto, o objectivo principal de vestir-se, é tapar o corpo, sendo isso que Deus explica claramente no Alqur’án, Cap. 7, Vers. 26:

    “Ó filhos de Adão! Nós fizemos descer, para vós, vestuário (isto é, criamos a matéria-prima e ensinamos-vos como fazer roupa) que tapa a vossa nudez e vos proporciona protecção e beleza (ao vosso corpo). Mas o vestuário da piedade, esse é o melhor de todos! (pois protege-vos de todos os males). Este (vestuário) é um dos sinais de Deus, para talvez eles meditarem”.

    Portanto, o vestuário deve proporcionar cobertura ao corpo, pois de contrário não merece que se designe de vestuário.

    Há pessoas que estando vestidas, ao mesmo tempo estão nuas, isso porque o seu vestuário não está a cumprir com o objectivo principal de vestir, que exige que as partes de vergonha estejam adequadamente cobertas. Há partes do corpo que têm necessariamente que estar tapadas e não expostas à vista de estranhos. Ao cobrirem-se essas partes da vergonha devem-se observar dois aspectos:

    1 - O vestuário não pode ser transparente ao ponto de se conseguir descortinar o

    corpo que se pretende cobrir.

    2 - As roupas devem ser suficientemente largas por forma a não revelarem os

    contornos do corpo, pois se forem demasiado apertadas ao ponto de determinadas

    partes do corpo ficarem moldadas, então é como se a pessoa estivesse nua, apesar

    de vestida.

    É importante que o nosso vestuário seja limpo e dignificante. Também é importante que se observe alguma sobriedade no vestir, especialmente quando se estiver for do recinto de casa.

    Não se deve usar vestuário do sexo oposto. A nova história do chamado vestuário unisexo, é mais uma artimanha dos fabricantes de roupa, que cultivam o materialismo sem limites, e a todo custo querem ganhar dinheiro, não deixando escapar ninguém.

    Nas últimas décadas a moral baixou drasticamente na nossa sociedade, em todos os aspectos, particularmente no vestuário.

    Muita gente, até mesmo quem tenha vivido no Ocidente há menos de um século, sentir-se-ia agastada, envergonhada, embaraçada e espantada, se fosse confrontada com a forma como os seus netos/as se vestem hoje em dia.

    Por um lado, muitas mulheres vão ao extremo de praticar uma certa forma de nudismo e imoralidade na forma como se vestem, e por outro, as gerações mais novas de jovens e mães, estão mais inclinadas em se vestir ao estilo mais ocidentalizado, distantes dos padrões de vergonha das suas mães e avós.

    Muitas mulheres ficaram totalmente ocidentalizadas no seu vestuário, adoptando as famosas jeans e t-shirts. Já não usam o nosso vestuário tradicional de capulana, mukume, lenço na cabeça, etc., sendo por isso difícil distinguir pelo traje, quem é moçambicana e quem é estrangeira, perdendo-se assim a sua identidade na aparência.

    As nossas praças, ruas e esquinas estão inundadas de roupas usadas, as chamadas calamidades, a preços de banana, atraindo assim qualquer pessoa a usá-las. Será que as nossas avós, e até mesmo muitas mães, aceitariam usar o tipo de vestuário que elas toleram que as suas filhas ou netas enverguem? E se essas avós e mães de repente tivessem, de um dia para o outro que adoptar o mesmo tipo de vestuário que as suas filhas e netas estão a usar, será que elas também eliminariam as sobrancelhas?

    As jovens meninas de hoje já atropelaram tudo o que antes era considerado fronteiras e limites da vergonha e moralidade. Empurraram tudo isso para limites onde suas mães e avós jamais teriam sonhado chegar.

    Se isto não for travado agora, a próxima geração empurrará essas fronteiras para mais longe ainda.

    Enquanto as jovens de hoje afastam-se do vestuário tradicional para o estilo mais ocidental, as filhas do amanhã usarão vestuários ainda piores. Se as saias hoje estão pelo joelho, amanhã estarão mais de dois palmos acima, pois acha-se que isso é que é o progresso.

    O que não é bom para as mães e avós, também não pode ser bom para as filhas. Muitas mães vestem-se de forma modesta e decente, mas toleram que as suas filhas usem vestuários que elas próprias jamais usariam.

    O Al-Qur’an diz que o melhor vestuário, é o vestuário da piedade. Isso aplica-se tanto aos homens como às mulheres. O vestuário tem um efeito psicológico subtil na pessoa que o veste.

    Se a uma criança fizermos vestir o vestuário de palhaço, ela portar-se-á como um palhaço. Se lhe fizermos vestir o vestuário de polícia ou de militar, ela portar-se-á como polícia ou como militar, e irá policiar as outras crianças. Se ao nosso filho rapaz lhe fizermos vestir o vestuário de menina, ele portar-se-á como uma menina. Se lhe fizermos vestir de jogador de futebol, portar-se-á como um jogador. Portanto, está claro que o vestuário e a condição externa tem um efeito no comportamento e na conduta da pessoa.

    Os homens e as mulheres devem usar o vestuário da modéstia. O Profeta Muhammad, S.A.W. disse uma ocasião: “Se estás privado de modéstia, então faça o que quiseres”. Quer dizer que, quando a pessoa perde o conceito de modéstia, deixa de se impor barreiras a si mesma, podendo facilmente envolver-se-á em todas as formas de vícios e maldades.

    Hoje o nosso Mundo está de pernas para o ar. As mulheres que se vestem com modéstia são vistas como estranhas, sendo ridicularizadas, mas as que andam despidas, são vistas como normais. Entretanto, nunca antes no Mundo houve tanta roupa e uma grande diversidade de tecidos, mas mesmo assim, elas andam semi-nuas ou nuas, o que é muito irónico.

    Antigamente a escravatura era física, mas hoje é mental, sem que nos apercebamos que estamos escravizados. Até defendemos essa escravatura e sentimo-nos orgulhosos e animados com tal qualidade.

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